segunda-feira, 11 de agosto de 2014

De volta... O casamento da "Menininha" e o "adeus" a Robin Williams

      Boa noite, meus amores...

    Alegro-me muito em poder retomar as postagens! Estive sumida por motivos estritamente acadêmicos, kkk... Não queria deixar transparecer, aqui, as nuances apressadas da minha correria! Vivi muitas coisas, dignas de nota e memória,  que tentarei contar aos pouquinhos. Em breve teremos novas sessões e surpresinhas...
    Bem, como a maioria de nós sabemos, em julho, perdemos grandes nomes da Literatura e do pensamento filosófico nacional - Ivan Junqueira, João Ubaldo Ribeiro, Rubem Alves e Ariano Suassuna. Ao longo da minha vida li um pouquinho do trabalho de cada um deles, senti muito pela perda de todos, mas sem dúvida, a partida do Sr. Ariano me foi sentida de uma forma bastante pessoal, visto que tive a oportunidade de estar com ele por lindos e breves instantes, em agosto de 2010! As vozes desses sábios povoam os teares da minha vida: por quantas vezes o Tempus Fugit de Alves ou o humor de Suassuna não me fizeram tentar levar a vida de um jeito mais leve, feliz e contemplativo? 
       Ontem, 11 de Agosto de 2014, mais um personagem que me ajuda/ ajudou a compor  meus contínuos caminhos de aprendizagem e esperança, partiu. O mundo perdeu o ator  Robin Williams!  Sempre admirei muito seus trabalhos, alguns de seus filmes me tocam profundamente a partir de expedientes simples que a mim soam profundíssimos... 
           Ironicamente, hoje, acordei pensando em uma das cenas de um filme, protagonizado por ele, que simplesmente amo - O Homem Bicentenário. Poderia escrever páginas e mais páginas sobre as razões do meu carinho por essa produção, por ser uma adaptação literária da obra de  Isaac Asimov  e por muitas outras. Entretanto, atenho-me emoção que SEMPRE sinto ao ver a cena do casamento, não apenas por todo os detalhes estéticos e/ou românticos, mas pelo significado de amadurecimento e passagem do tempo que ela transmite, que é reforçado pelas atuações, fotografia e trilha sonora.
                   




 Neste momento do filme, o pai percebe que a sua menina cresceu e será sempre a mesma porque
sempre diferente! Sou a última filha de um pai que já passou da casa dos sessenta anos, estou indo embora de modo, ainda, pouco perceptível, creio que Painho possa, talvez, experimentar uma sensação semelhante à do Sr. Martin, sem, contudo, infelizmente, ter a sabedoria de um Andrew para poetizá-la ainda mais... 
             Não sei porque acordei pensando e lembrando assim, mas transformo meu pensamento íntimo em uma singela homenagem! Abaixo, segue o vídeo da cena, está dublado em francês, desculpem-me por não ter encontrado um melhor. 
              Esqueçamos as barreiras linguísticas e ouçamos a voz do coração, a ser despertada pelos olhos! Vá em paz, Robin Williams...

http://m.youtube.com/watch?v=5mWMiC0OZlE



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